terça-feira, 20 de maio de 2008

SERMÃO DAS AVES

Certo dia, Francisco, em companhia de Frei Masseu e Frei Ângelo, saiu para uma missão. Entre Cannara e Bevagna, num local silvestre, onde havia um pequeno descampado e ao redor muitas árvores de todas as espécies. Encima das árvores, voando em revoadas e espalhadas pelo chão no descampado, muitas aves, que cantavam e se confraternizavam com grande alarido. O Santo falou a seus discípulos: “Esperem um momento, vou pregar às nossas irmãzinhas aves!” Entrou no campo indo de encontro às aves que estavam no chão. E mal começou a pregar, as que estavam nas árvores desceram. Nenhuma se mexia, embora andando ele passasse perto e mesmo chegasse a roçar nelas com a extremidade de sua veste! E dizia as aves:

“Minhas irmãzinhas aves, vocês devem muito a DEUS, o CRIADOR, e por isso, em todo lugar que estiverem devem louva-LO, porque ELE lhes permitiu que voassem para onde quisessem, livremente, da mesma forma que devem agradecer o alimento que ELE lhes dá, sem que para isso tenham que trabalhar; agradeçam ainda a bela voz que o SENHOR lhes proporciona, que lhes permitem realizar lindas entonações! Vejam, minhas queridas irmãzinhas, vocês não semeiam e não ceifam. É DEUS quem lhes apascenta, quem lhes dá os rios e as fontes, para saciar a sede; quem lhes dá os montes e os vales, para o seu refúgio e lazer, assim como lhes dá as árvores altas, para fazerem os ninhos. Embora não saibam fiar e nem coser, DEUS lhes concede admiráveis vestimentas para todas vocês e seus filhos, porque ELE lhes ama muito e quer o bem estar de vocês. Por isso, minhas irmãzinhas, não sejam ingratas, procurem sempre se esforçarem em louvar a DEUS.”

Acabando de dizer-lhes estas palavras, todas as aves num gesto quase uniforme, começaram a abrir os bicos e esticar os pescoços, à medida que abriam as asas e inclinavam reverentemente a cabeça até á terra, cantando, demonstrando assim que Francisco lhes havia proporcionado uma grande satisfação!

Finalmente, São Francisco lhes fez o Sinal da Cruz e deu-lhes licença de se retirarem. Então, todas aquelas aves se levantaram no ar com um maravilhoso canto, e logo se dividiram em revoadas e desapareceram atrás das colinas e das matas.

Frei Tomás de Celano, célebre hagiógrafo de São Francisco, escreveu que dias após aquele notável acontecimento, quando pregou às Aves nas imediações de Bevagna, o Santo foi em companhia de Frei Massau a um lugarejo chamado Alviano, entre Orte e Orvieto. Pararam na praça do Mercado e como sempre, cantaram uma melodia com versos que convidavam a conversão do coração, com a finalidade de reunir o povo. Depois começou a pregar. Entardecia. As andorinhas que ainda hoje fazem ninho nos altos muros e nas torres das construções, voavam de um lado para outro em ciclo contínuo, chilreando forte e de modo quase uníssono. Os habitantes do lugarejo que se comprimiam ao redor para ouvir a palavra dele, não estavam conseguindo entender quase nada, porque o barulho das andorinhas era muito intenso. Então, Francisco com a maior tranqüilidade, olhou para elas e com muita doçura disse:

“Irmãs andorinhas, parece-me que agora é minha vez de falar. Já cantaram e falaram bastante! Escutem, pois, a palavra de DEUS e fiquem silenciosas enquanto eu falo!”

Elas pararam e fizeram um grande silêncio, por todo o tempo que ele falou.

Foi em contacto com diferentes espécies de animais que estivemos no Fim de semana de 10 e 11 de Maio. Tentamos ver e ouvir tudo o que Deus criou, nomeadamente toda a diversidade natural. Aqui ficam algumas fotos.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Acampamento de Aniversário de Vila das Aves... 75 Anos

Foi no fim de semana de 25,26 e 27 de Abril que partimos para mais uma caçada para ascomemorações dos 75 anos de existencia do agrupamento de Vila das Aves...
Foi um fim de semana em que protegemos o panda e aprendemos a história do Frei José Freinendmetz que levou até á china a palavra de Deus...
Fizemos muitos jogos e saboreamos o sol e os banhos de água bem fresquinha... Aqui ficam algumas fotos para recordar...